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ARTISTA

Família de Zezinho
Biografia do Artista
Família de Zezinho
Tracunhaém - PE O Mestre Zé Carlos ou Zezinho de Tracunhaém tem uma história digna de romance. O ceramista possui, como expressão mais forte do seu trabalho, a arte santeira e hoje já é considerado um dos mais relevantes artistas populares do Brasil. Nascido em 1939, em Vitória de Santo Antão, José Joaquim da Silva foi criado cortando cana-de-açúcar para ajudar a família. Já crescido, conheceu Maria Marques, em Chã de Alegria, e se apaixonou ao ponto de fugir com a moça para casar. O pai de Maria não queria a filha com um trabalhador dos engenhos. Depois, com tudo resolvido, toda a família se mudou para Nazaré da Mata, onde Zé Carlos começou a trabalhar como ajudante de pedreiro. Foi quando fez uma visita a Tracunhaém, por acaso, que descobriu a produção de cerâmica tão típica da região. Até hoje o mestre se lembra da primeira vez que colocou um punhado de barro nas mãos. De fato, um encontro consigo mesmo, que mudou a sua vida. A partir daí, Zé Carlos trabalhava durante o dia, para assegurar o sustento da família, e esculpia à noite. Em seu mundo, moldava personagens populares, trabalhadores da cidade e do campo. Essas pequenas esculturas vendidas nas feiras das cidades, um dia, chamaram a atenção da jornalista Marlieta Pessoa, que publicou uma matéria sobre o seu trabalho no Jornal Gazeta de Nazaré e deu ao ceramista mais visibilidade. Em seguida, ela mesma e o pároco da cidade, Pe.Mário, organizaram a primeira exposição do mestre Zezinho. Vendendo todas as peças, o artista se muda para Tracunhaém em 1968. Porém, o tempo foi mostrando que a paixão do mestre estava mesmo nos santos, cada vez mais retratados com movimento, personalidade e qualidade artística. Os santos revelaram a fé religiosa de Zé Carlos, patrimônio vivo de Pernambuco desde 2007. Foi uma escultura que mostra Nossa Senhora grávida, ao lado de São José, que ganhou destaque na 1ª Bienal do Artesanato de Pernambuco. Isso projetou o nome do artista que, ao longo do tempo e com incentivos, ganhou amplo reconhecimento. Mestre Zezinho faleceu em 2019, sua produção artística é continuada por quatro dos seus nove filhos e dois dos 13 netos. É possível encontrar as suas esculturas em acervos de igrejas, museus e coleções particulares, como o Museu de Arte Contemporânea (PE), Museu Casa do Pontal (RJ) e Palácio do Planalto.
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Tracunhaém - PE O Mestre Zé Carlos ou Zezinho de Tracunhaém tem uma história digna de romance. O ceramista possui, como expressão mais forte do seu trabalho, a arte santeira e hoje já é considerado um dos mais relevantes artistas populares do Brasil. Nascido em 1939, em Vitória de Santo Antão, José Joaquim da Silva foi criado cortando cana-de-açúcar para ajudar a família. Já crescido, conheceu Maria Marques, em Chã de Alegria, e se apaixonou ao ponto de fugir com a moça para casar. O pai de Maria não queria a filha com um trabalhador dos engenhos. Depois, com tudo resolvido, toda a família se mudou para Nazaré da Mata, onde Zé Carlos começou a trabalhar como ajudante de pedreiro. Foi quando fez uma visita a Tracunhaém, por acaso, que descobriu a produção de cerâmica tão típica da região. Até hoje o mestre se lembra da primeira vez que colocou um punhado de barro nas mãos. De fato, um encontro consigo mesmo, que mudou a sua vida. A partir daí, Zé Carlos trabalhava durante o dia, para assegurar o sustento da família, e esculpia à noite. Em seu mundo, moldava personagens populares, trabalhadores da cidade e do campo. Essas pequenas esculturas vendidas nas feiras das cidades, um dia, chamaram a atenção da jornalista Marlieta Pessoa, que publicou uma matéria sobre o seu trabalho no Jornal Gazeta de Nazaré e deu ao ceramista mais visibilidade. Em seguida, ela mesma e o pároco da cidade, Pe.Mário, organizaram a primeira exposição do mestre Zezinho. Vendendo todas as peças, o artista se muda para Tracunhaém em 1968. Porém, o tempo foi mostrando que a paixão do mestre estava mesmo nos santos, cada vez mais retratados com movimento, personalidade e qualidade artística. Os santos revelaram a fé religiosa de Zé Carlos, patrimônio vivo de Pernambuco desde 2007. Foi uma escultura que mostra Nossa Senhora grávida, ao lado de São José, que ganhou destaque na 1ª Bienal do Artesanato de Pernambuco. Isso projetou o nome do artista que, ao longo do tempo e com incentivos, ganhou amplo reconhecimento. Mestre Zezinho faleceu em 2019, sua produção artística é continuada por quatro dos seus nove filhos e dois dos 13 netos. É possível encontrar as suas esculturas em acervos de igrejas, museus e coleções particulares, como o Museu de Arte Contemporânea (PE), Museu Casa do Pontal (RJ) e Palácio do Planalto.
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